Discussão teórica e construção histórica
o espaço cênico em Pevsner, Le Corbusier e Bo Bardi
Resumo
Nas diversas revisões críticas sobre o Modernismo e no ensejo teórico do Pós-Modernismo, ambos operados nos anos 1980 e 1990, submergiu um esforço de compreender, e muitas vezes classificar, as variadas manifestações do plural século XX. Sob muitos aspectos, buscava-se entender a autonomia e as especificidades dos campos disciplinares, bem como a correlação entre as diferentes formas de expressão. Um dos méritos, talvez o maior, dessa revisão epistêmica e historiográfica, seja a constatação de que a Modernidade nas artes e na arquitetura estava longe de se constituir um bloco único e uniforme, e que até mesmo as trajetórias individuais sofreram transformações quando não inflexões substanciais. Este trabalho estuda três proposições teóricas arquitetônicas modernas do Segundo Pós-Guerra a partir dos diferentes entendimentos do espaço cênico, tanto sua edificação, como o seu lugar de representação social. São elas: o entendimento dos tipos do historiador moderno Nikolaus Pevsner em seu trabalho History of Building Types (1976); a proposta corbusiana para a caixa cênica Boîte des miracles (década de 1950); e a concepção cênica para a Ópera dos Três tostões (1960) no Teatro Carlos Gomes em Salvador, de Lina Bo Bardi.
Downloads
Métricas
Copyright
Copyright (c) 2023 Maria Cristina Cabral
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.