For a revolutionary garden
Abstract
Hugo Segawa inicia sua canônica pesquisa sobre os jardins públicos no Brasil (1994) com essa poderosa pergunta, que se relaciona de muitas maneiras com o livro aqui apresentado. Em Jardins, paisagem e gênio natural: Aulas inaugurais do Collège de France, Gilles Clément apresenta uma leitura profundamente sensível da paisagem, enquanto convida-nos a jardinar o planeta como ação de resistência à destruição ambiental, à crise climática e à neurose coletiva da produtividade. A partir da ideia do jardim como “território mental de esperança” (Clément, 2023, p. 59), o autor constrói uma filosofia do jardim enquanto espaço e práxis de resistência aos descaminhos da hipermodernidade, oferecendo contribuições muito relevantes para o paisagismo, mas também para outros campos como o urbanismo, a geografia, a ecologia e a arquitetura.
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References
Clément, Gilles. Jardins, paisagem e gênio natural: Aulas inaugurais do Collège de France. Trad. Ana Rosa de Oliveira. Rio de Janeiro: Ed. Ana Rosa de Oliveira, 2023.
Clément, Gilles. In practice: Gilles Clément on the planetary garden. Architectural Review, 16 de fevereiro de 2021. Disponível em: <https://www.architectural-review.com/essays/in-practice/in-practice-gilles-clement-on-the-planetary-garden>. Acesso em: 05 de jul.
Han, Byung-Chul. Vita contemplativa: ou sobre a inatividade. São Paulo:Ed. Vozes, 2023.
Oliveira, Ana Rosa de. Gilles Clément e o jardim planetário. Arquitextos, São Paulo, ano
, n. 002.03, Vitruvius, jul. 2000 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitex-
tos/01.002/997>.
Segawa, Hugo. Ao amor do público: jardins no Brasil. Ed. Studios Nobel: São Paulo, 1996.
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