Arquitectura como resistencia: Autoproducción de la vivienda popular en Maranhão
Resumen
Ante el empeoramiento de las condiciones de vida de los desposeídos y limitaciones de las políticas habitacionales, la autoconstrucción persiste como alternativa nacional a la vivienda. Al estudiar diferentes grupos sociales en asentamientos populares rurales y urbanos en Maranhão, una encuesta reciente encontró que, a diferencia de los procedimientos padrones del Estado, los procesos de construcción popular consideran la estructura familiar, las formas de ocupación de la tierra, las prácticas productivas y el acceso a los ingresos. Al exigir habilidades de gestión y dar como resultado importantes aportes arquitectónicos a las formas de vida de quienes viven bajo la adversidad, tales prácticas representan ejercicios de autonomía y resistencia de los desposeídos en la calificación de sus espacios de vida y afirmación de deseos y capacidades.
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