Entre la planta nativa y el monumento histórico: el jardín moderno de Roberto Burle Marx en los años 1930
Resumen
Autor de extensa producción artística y paisajística realizada a lo largo de su intensa actividad profesional, incluyendo desde plazas a parques en gran escala, jardines públicos y privados, pinturas, tapices, joyas y cristales, Roberto Burle Marx (1909-1994) elaboró proyectos de reforma de jardines ubicados en edificios históricos o sitios urbanos tradicionales. En Recife, ciudad donde realizó sus primeros jardines públicos, desarrolló 21 proyectos mientras dirigía el Sector de Parques y Jardines del Gobierno de Pernambuco, la mayor parte de ellos con el objetivo de remodelar las plazas ajardinadas entre el final del siglo XIX y el inicio de la década de 1930, de algún modo relacionadas a contextos históricos o a la presencia de artefactos artísticos, utilitarios y recordatorios. Así, privilegiando fuentes documentales, como mapas y plantas técnicas, reportes de la administración pública, revistas, periódicos, artículos y testimonios de Burle Marx, este artículo examina sus principios proyectuales y su comprensión de jardín moderno al proponer la reforma de lugares públicos preexistentes en Recife. Destacamos, en particular, sus posicionamientos en relación a los monumentos históricos existentes en los espacios remodelados, así como algunas reacciones a sus posturas innovadoras por parte del periodista Mario Melo (1884-1959), explorando nuevos aspectos de la modernidad de los jardines del paisajista más allá de la valorización de especies vegetales nativas.
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