A Coleção Arquitetura Moderna (1947-1951)
Resumo
A consagração mundial de um conjunto de obras realizadas por arquitetos praticantes na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal, reunidos ao redor do arquiteto Lúcio Costa, veio a dominar, por várias décadas, a narrativa acerca da introdução e difusão das expressões modernas na arquitetura no Brasil. Os manuais, como bem nos lembra Nelci Tinem (2002), consagraram esta leitura hegemônica do complexo e dinâmico processo de circulação de ideias e da interpretação e realização de obras modernas no território nacional. É a partir da década de 1980 que, mais amplamente, novos olhares são lançados sobre as modernas arquiteturas brasileiras, na esteira da ampliação de programas de pós-graduação em arquitetura e urbanismo e do investimento dos órgãos de fomento à pesquisa na qualificação docentes e pesquisadores, tanto no país, quanto no exterior.
A Coleção Arquitetura Moderna na Bahia (1947-1951), de autoria de Nivaldo Vieira de Andrade Junior, professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade da Bahia, acrescenta uma pedra de fecho neste esforço de compreender as diversas dimensões da experiência moderna no país. Resulta do seu estudo doutoral desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia, intitulado Arquitetura moderna na Bahia, 1947-1951: uma história a contrapelo, orientada pela professora Esterzila Berenstein de Azevedo e defendida em 2012.
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Referências
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arquitetônicas (séculos XVII e XVIII). São Paulo: FAU USP, Departamento de História e
estética do Projeto, Tese de livre-docência, 2006
ANDRADE JÚNIOR, N. Arquitetura moderna na Bahia, 1947-1951: uma história a contrapelo.
Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura,
Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012.
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