A Cibernética e o Planejamento de Sistemas Urbanos

Publicado
2022-04-19
Palavras-chave: cibernética, urbanismo, planejamento, complexidade, cidades cybernetics, urbanism, planning, complexity, cities cibernetica, urbanismo, planificación, complejidad, ciudades

Resumo

As cidades são espaços nos quais organizações políticas, econômicas e sociais interagem de maneiras distintas com sua infraestrutura, serviços e espaços. Estes elementos tornam os sistemas urbanos mais complexos e suscetíveis a influência de diversas variáveis que podem alterar a sua organização. A tecnologia, alimentada por uma gama crescente de dados surge como um inerente e emergente fator modificador neste sistema de condições que nem sempre são passíveis de controle. Estudos sobre a cibernética fornecem direcionamentos ao controle e a comunicação de sistemas, e seu foco é centrado em processar a informação adquirida e responder a estas alterações. Dessa forma, este artigo busca oferecer uma perspectiva cibernética sobre o entendimento destes fatores de complexidade e como os mesmos podem revelar caminhos para um planejamento urbano aberto e auto-organizado, em que os sistemas das cidades possam ser mais adaptáveis as diversas transformações em uma cadência semelhante. A proposta da cibernética é a de evidenciar uma cidade com potencial adaptativo e que faz uso de tecnologia, não dependendo da quantidade implementada, mas de como usá-la.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

ALEXANDER, C. A Pattern Language: Towns, Buildings and Construction. Nova York: Oxford University Press, 1977.

ASHBY, W. R. Introduction to Cybernetics. Londres: Chapman & Hall, 1956. DOI: https://doi.org/10.5962/bhl.title.5851

CARPO, M. Digital Style. Log 23, pp.41-52, 2017.

GEORGALI, V. Data – Driven Urbanism: do we still need planners? Questioning the future of urbanism and the right to the digital city in the big data era. Delft: Essay for the Honours programme - TU Delft, 2017.

GERSHENSON, C. The Implications of Interactions for Science and Philosophy. Foundations of Science, Vol. 18 (4), pp. 781-790, 2013. DOI: https://doi.org/10.1007/s10699-012-9305-8

GERSHENSON, C.; SANTI, P.; RATTI, C. Adaptative Cities: A Cybernetic Perspective On Urban Systems. ArXiv, pp. 1-15, 2016. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/307896433_Adaptive_Cities_A_Cybernetic_Perspective_on_Urban_Systems. Acesso em: 28 set 2021.

GREENFIELD, A. Against the Smart City. Nova York: Do Projects, 2013.

HELBING, D. Globally Networked Risks and How to Respond. Nature, Vol. 497 (7447), pp. 51-59, 2013. DOI: https://doi.org/10.1038/nature12047

HEYLIGHEN, F.; JOSLYN, C. Cybernetics and Second-Order Cybernetics. Nova York: R. A. Meyers, Enciclopedia of Physical Science & Technology, 2001.

HILLIER, B. Space is The Machine: A Configurational Theory of Architecture. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.

KHANNA, P. Connectography: Mapping the Future of Global Civilization. Nova York: Random House Publishing Group, 2016.

KITCHIN, R. The Ethics of Smart Cities and Urban Science. Philosophical Transactions of the Royal Society – A Mathematical Physical and Engineering Sciences, 374 (2083), 2016. DOI: https://doi.org/10.1098/rsta.2016.0115

KRIVÝ, M. Towards a critique of Cybernetic Urbanism: The SmartCity and the Society of Control. Planning Theory, Vol. 17 (1), pp. 8-30, 2018. DOI: https://doi.org/10.1177/1473095216645631

KWINTER, S. FABRICIUS, D. Urbanism: An Archivistic Art?. In: Mutations. Barcelona: Actar, 2001.

MENONI, S.; ATUN, F. Cities: Places of Complexity. In: Handbook on Culture and Urban Disaster. Cities and DRR 3, 2017. Disponível em: http://educenhandbook.eu/sec3-cities-and-drr/. Acesso em: 28/07/2021.

NEGROPONTE, N. Soft Architecture Machines. Massachussets: The MIT Press, 1975. DOI: https://doi.org/10.7551/mitpress/6317.001.0001

NOVIKOV, D. Laws, Regularities and Principles of Control. Cybernetics, pp. 27-38, 2016. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-27397-6_3

PANGAROO, P. Cybernetics as Phoenix: Why Ashes, What New Life? Cybernetics State of Art, Vol. 1, pp. 16-33, 2017.

PASK, G. The Architectural Relevance of Cybernetics. Londres: Architectural Design, 1969.

PORTUGALI, J. Complexity Theories of Cities: Implications to Urban Planning. Berlin: Springer, Complexity Theories of Cities Have Come of Age, pp. 221-244, 2012. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-642-24544-2_13

SÁ, A. I. Cidades de Código Aberto: Por um Urbanismo de Segunda Ordem. V!RUS, n.10, pp. 1-15, 2014.

SASSEN, S. Open Sourcing the Neighbourhood. Forbes, out 2013. Disponível em: http://www.forbes.com/sites/techonomy/2013/11/10/open-sourcing-the-neighborhood/. Acesso em: 28/07/2021.

SOUZA, M. L. Mudar a Cidade: Uma Introdução Crítica ao Planejamento e à Gestão Urbana, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

VANOLO, A. Smartmentality: The Smart City as Disciplinary Strategy. Urban Studies, Vol. 51 (5), pp. 883-898, 2014. DOI: https://doi.org/10.1177/0042098013494427

VEREBES, T. Masterplanning the Adaptive City: Computational Urbanism in the Twenty-First Century. Londres: Routledge, 2013. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203428054

VON FOERSTER, H. Ethics and Second-Order Cybernetics. In: Understanding Understanding. Nova York: Springer, 1991.

WERNER, L. C. Cybernetification I: Cybernetics Feedback Netgraft In Architecture. Cybernetics: State of Art, Vol. 1, pp. 58-73, 2017.

WIENER, N. Cybernetics: Or the Control and Communication in the Animal and the Machine. Paris: Herman & Cie, 1945.

Como Citar
RABITE DE ALMEIDA, C. A. A Cibernética e o Planejamento de Sistemas Urbanos. Revista Thésis, Rio de Janeiro, v. 6, n. 12, 2022. DOI: 10.51924/revthesis.2021.v6.342. Disponível em: https://thesis.emnuvens.com.br/revista-thesis/article/view/342. Acesso em: 9 nov. 2024.